domingo, 20 de fevereiro de 2011

Warlock, o Demônio




Por Sérgio Siscaro

E se a fórmula de O Exterminador do Futuro fosse revertida -- e a grande ameaça para a humanidade viesse não do futuro, mas do passado? Essa é a ideia de Warlock, o Demônio (Warlock, 1989), dirigido por Steve Miner (que fez dois Sexta-Feira 13, além de Halloween H20 - Vinte Anos Depois e Dia dos Mortos). Mas não se entusiasme: o filme passou para a história como uma daquelas fantásticas trasheiras dos anos 80. Ou seja, diversão garantida.


O filme começa em pleno século XVII, tempo de caça (literal) às bruxas na Nova Inglaterra. Um poderoso feiticeiro (Julian Sands, que já foi até vilão da série 24 Horas) é condenado à execução, mas consegue se transportar para o século XX a fim de cumprir uma tenebrosa demanda: reunir um grimório (ou seja, livro de feitiçarias) que contém o nome secreto de Deus – que, se for pronunciado de trás para frente, provocará a reversão de toda a Criação. Um destino pior do que aquele proporcionado pela boa e velha Skynet...

Ele terá, claro, um nêmese: um caçador de bruxos (vivido por Richard E. Grant, um ex-Doctor Who) que tem certas contas a acertar com o feiticeiro. E uma amalucada (Lori Singer, de Footloose) ensinando a ele como lidar com as peculiaridades do século XX, enquanto enfrenta terríveis problemas de rugas.

O roteiro é esburacado como uma estrada vicinal, e as atuações também não são, digamos, exemplares. Mas o filme é engraçado, e instrutivo: nele se aprende, por exemplo, a usar um prego e um martelo para ferir um bruxo à distância. Ou o fantástico poder dos globos oculares como bússolas místicas!

Quem gostar, pode se aventurar com as continuações. Eu não vi, mas imagino que devam ser beeeem piores!

Ficha técnica:
Direção: Steve Miner
Produção: Roger Corman
Roteiro: David Twohy
Atores: Julian Sands, Lori Singer, Richard E. Grant
Trilha sonora: Jerry Goldsmith
Duração: 103 minutos


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