segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Conexão mortal: é de morrer de ruim






Por Ana Lucia Venerando

Como ainda estou na contaminação Stephen King, assisti à Conexão Mortal (2016). O filme tem apenas 1h38min de duração. Mas eu não consegui chegar aos 50 minutos. A adaptação do livro Cell, de King, que assina o roteiro com Adan Alleca, deixa a pergunta: como o escritor deixou chegar a um resultado tão ruim?
Trata-se de mais uma história de sobrevivência em um mundo dominado por zumbis. Ao contrário de tramas deste gênero, em Conexão Mortal a causa da “pandemia” é revelada logo nos primeiros minutos do filme: toda pessoa usando um celular foi contaminada. Então imaginem a quantidade de pessoas afetadas...  Imaginem esta situação na estação Sé do Metrô?
John Cusak interpreta o artista gráfico Clay Ridel que busca freneticamente a família, acompanhado da personagem de Samuel L. Jackson, Tom Mccourt.  Nem a presença de Jackson segura a trama.
Geralmente, a adaptação de livro para a telona deixa a desejar. Mas neste caso é péssima. Para quem leu o livro, onde tudo é bem amarrado, as explicações para o fenômeno e o surgimento de novas personagens são simplesmente “jogados” goela abaixo do espectador. E para quem não leu, nada faz sentido. Justamente pelo mesmo motivo. Lamentável.

Ficha Técnica:
Nome Original: Cell
Ano de lançamento: 2016
Diretor: Tod Williams
Duração:1h38
Roteiro: Stephen King e Adan Alleca
Gênero: Terror
Origem: EUA





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