Por Ana Lucia Venerando
Como ainda estou na contaminação Stephen King, assisti
à Conexão
Mortal (2016). O filme tem apenas 1h38min de duração. Mas eu não consegui
chegar aos 50 minutos. A adaptação do livro Cell,
de King, que assina o roteiro com Adan Alleca, deixa a pergunta: como o
escritor deixou chegar a um resultado tão ruim?
Trata-se de mais uma história de sobrevivência em um
mundo dominado por zumbis. Ao contrário de tramas deste gênero, em Conexão
Mortal a causa da “pandemia” é revelada logo nos primeiros minutos do
filme: toda pessoa usando um celular foi contaminada. Então imaginem a
quantidade de pessoas afetadas... Imaginem
esta situação na estação Sé do Metrô?
John Cusak interpreta o artista gráfico Clay Ridel que busca freneticamente
a família, acompanhado da personagem de Samuel L. Jackson, Tom Mccourt. Nem a presença de Jackson segura a trama.
Geralmente, a adaptação de livro para a telona deixa
a desejar. Mas neste caso é péssima. Para quem leu o livro, onde tudo é bem
amarrado, as explicações para o fenômeno e o surgimento de novas personagens
são simplesmente “jogados” goela abaixo do espectador. E para quem não leu,
nada faz sentido. Justamente pelo mesmo motivo. Lamentável.
Ficha Técnica:
Nome Original: Cell
Ano de lançamento: 2016
Diretor: Tod Williams
Duração:1h38
Roteiro: Stephen King
e Adan Alleca
Gênero: Terror
Origem: EUA